Sou Marcelo tenho 27 anos, apouco tempo redescobri o
prazer de voltar a pescar.
Cresci
sem pai, com 5 anos de idade através de um primo mais velho descobri um Mundo
natural e a capacidade de sobreviver e principalmente me divertir dentro dela a
pescaria. Como muitos filhos, eu iria gastar quase todo o meu tempo fora
com os amigos brincando nas matas, rios, riachos e praia que cercaram a cidade
que eu vivo. Construir meu pequeno equipamento que me permita prosperar fora de
casa, uma espécie de constante desenvolvimento e aprendizagem. Muitas vezes,
eu e meus amigos gastávamos nosso tempo ao redor de rios e no meio do mato.
Quando
eu tinha mais ou menos 10 ou 11 anos, fui apresentado a caça e com alguns
amigos de pensamento similar, gostávamos de passar dia a pescando e caçando,
trazendo de volta peixes, passarinhos, saruês e lagartos, sempre com o nosso
estilingue fazendo competição de tiro ao alvo em latinhas. Eu simplesmente amava andar no meio do mato com ele, eu estava sempre
atrás da forquilha perfeita, quando um estilingue estourava sempre tinha um de
reserva.
Senti
que aprendi a respeitar e dar valor a natureza, isso tornou-se um modo de vida
que só fortaleceu com a idade. Quando fiquei mais velho, comecei a
perceber que a caça e a pesca era apenas uma pequena parte de mim, que se
completava com o surf, skate e capoeira. Para mim a vida ao ar livre era
tudo, era o meu Mundo a fim de ser uma parte deste Mundo, me fazia aproveitar o
máximo desse Mundo e a testar todos os meus limites dele e sem nenhum medo.
As minhas ocasionais aventuras tornou-se uma
prática diária, eu amava essa vida de acordar cedo e escolher
entre pescar e caçar, mesmo tendo tão pouca idade e para isso ser feito direito,
teria que desenvolver meus equipamentos de pesca e de
caça, varas de bambus e de carretilhas, uma caixa pequena de pesca com quase
todo tipo de linhas, anzóis, boias, chumbadas e um canivete suíço e uma faca um
pouco maior que achei em uma pescaria, tinha um facão e uma pequena inchada que
costumava pegar minhoca para pescar caras, bagres e lambaris, nesse equipamento
também tinha é claro o meu estilingue.
Eu
amava e ainda amo estar ao ar livre, apesar de não poder realizar essa pratica
sozinho como antigamente, mas nunca perdi o desejo de aprender continuamente e aprender
outras habilidades práticas que me conectar ao meu redor. Até o momento eu
ensino como um aventureiro preso sem nenhuma aventura nova, somente com as
lembranças das antigas aventuras. Mas o meu tempo é frequentemente dedicado
relatar o que vivi e o que eu vivo e compartilhamento de informações do meu
antigo Mundo e do meu atual Mundo através de textos na tentativa de cobrir um
vasto vazio solitário dentro de mim