sábado, 7 de dezembro de 2024

O Que é Devotee ?


O termo "devotee" refere-se a uma pessoa que sente atração, interesse ou fetiche por pessoas com deficiência física, geralmente cadeirantes, amputados ou indivíduos com limitações motoras. Esse interesse pode variar entre aspectos emocionais, estéticos, sexuais e até mesmo psicológicos.

Embora o termo possa gerar curiosidade, é cercado de controvérsias e preconceitos. Abaixo, exploraremos as origens, implicações e perspectivas sobre o assunto.


Origem do Termo

A palavra "devotee" vem do inglês e significa "devoto" ou "dedicado". No contexto de pessoas com deficiência, começou a ser usada em comunidades online para descrever indivíduos atraídos por essas características específicas. Há pouca documentação histórica, mas o termo ganhou notoriedade na internet a partir da década de 1990.


Como se Manifesta o Interesse?

Os interesses dos devotees são variados, mas geralmente se concentram em:

  1. Aspecto Estético: Atração por próteses, cadeiras de rodas ou pela forma como a deficiência modifica o corpo.
  2. Aspecto Emocional: Fascínio pela força, resiliência ou desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.
  3. Aspecto Sexual: Fetichização de características específicas, como cicatrizes, ausência de membros ou uso de aparelhos ortopédicos.

Polêmica e Perspectivas

O conceito de devotee é altamente debatido dentro da comunidade de pessoas com deficiência. Para alguns, essa atração pode ser vista como desrespeitosa ou objetificante, reduzindo a pessoa com deficiência a um fetiche. Outros acreditam que é possível haver uma relação saudável e consensual entre um devotee e uma pessoa com deficiência, desde que o interesse seja genuíno e respeitoso.

Críticas Comuns:

  • Fetichização: Muitos veem os devotees como indivíduos que ignoram a personalidade ou os sentimentos das pessoas com deficiência, focando apenas no aspecto físico.
  • Exposição e Invasão: Algumas pessoas com deficiência relatam experiências desconfortáveis, como serem abordadas de maneira inadequada por devotees em redes sociais ou na vida real.

Defesa de Relações Autênticas:
Alguns argue que o interesse dos devotees não é diferente de outras preferências pessoais. Assim como existem preferências por características físicas ou culturais, o importante é que a interação seja baseada em respeito mútuo.


Comunidades e Representação

A internet deu espaço para a criação de comunidades devotee em fóruns e redes sociais. Apesar disso, muitos desses grupos são fechados ou anônimos, devido ao medo de julgamentos. Por outro lado, há um movimento crescente dentro da comunidade de pessoas com deficiência para falar abertamente sobre o tema e expor experiências negativas ou positivas com devotees.


Reflexão Final

O tema "devotee" é complexo e multifacetado. Para entendê-lo melhor, é essencial abordar a questão com empatia e respeito, reconhecendo tanto os sentimentos das pessoas com deficiência quanto as motivações dos devotees. Conversas abertas e educativas são fundamentais para quebrar preconceitos e promover relações mais saudáveis e igualitárias.

Se você quiser explorar mais o assunto ou compartilhar sua experiência, deixe um comentário!

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sábado, 23 de novembro de 2024

O Outro Lado da Moeda !


Pré-venda do livro O Outro Lado da Moeda: Uma história de superação, amor e fé

Está oficialmente aberta a pré-venda de O Outro Lado da Moeda, uma obra que promete emocionar, inspirar e desafiar os leitores a refletirem sobre a vida, suas lutas e conquistas. Este livro é mais do que uma autobiografia; é um relato sincero de desafios enfrentados, sonhos realizados e a força encontrada nas adversidades.

Uma jornada única

Em O Outro Lado da Moeda, o autor compartilha sua experiência como tetraplégico, abordando temas como superação, amor, perdas, e o papel crucial da fé em sua trajetória. A narrativa detalha como ele transformou momentos de dificuldade em oportunidades de crescimento, mostrando que, mesmo diante das limitações físicas, é possível encontrar propósito e realização.

Por que adquirir na pré-venda?

Ao comprar o livro na pré-venda, você terá acesso antecipado a uma história que já está tocando corações. Além disso, ao apoiar a pré-venda, você contribui diretamente para a realização de um sonho: a publicação de uma obra que carrega mensagens poderosas de resiliência e esperança.

O que esperar do livro?

  • Relatos emocionantes sobre amor e companheirismo, como sua relação com Yara, uma figura essencial em sua vida.
  • Reflexões sobre a importância de Deus e a fé nas jornadas mais difíceis.
  • Histórias de perdas significativas e como essas experiências moldaram o autor.
  • Momentos de superação e vitória, que mostram que a força de vontade pode vencer qualquer obstáculo.

Como adquirir?

Garanta já o seu exemplar acessando o site oficial da pré-venda. O livro está disponível em tiragem limitada, então não perca a oportunidade de ser um dos primeiros leitores dessa obra tão especial.

Apoie essa história de vida

Mais do que um livro, O Outro Lado da Moeda é uma celebração da vida em todas as suas nuances. Acompanhe essa jornada e descubra como a força, a fé e o amor podem transformar qualquer desafio em uma vitória.

Reserve já o seu e faça parte dessa história!

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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Minha Luz, Meu Tesouro !

 

Como expressar meu amor por você em palavras?

Teus olhos e teu sorriso me deixam sem fala, 

Como estrelas que iluminam a noite mais escura, 

Você trouxe luz à minha vida, 

Elevou minha autoestima e fez-me brilhar, 

Minha pequena, minha doce "nana cara de banana". 

 

De alguém sem propósito, 

Passei a me sentir um protetor. 

Amo quando me chama de "tio", 

E meu coração se derrete como manteiga ao som. 

Um cheiro, um beijo, um queijo, 

São tudo o que anseio, meu mundo num só segundo. 

Vejo você crescer, e temo que essa cumplicidade se perca, 

Mas me perdoe se, às vezes, insisto em te proteger. 

A verdade é que te quero sempre por perto, 

Nosso laço é um tesouro que guardo no coração.

 

Levar você para se divertir, ver sua alegria, 

Era a minha maior felicidade, 

Pois você sempre foi minha fonte de energia. 

Lembro de você, em pé na minha cadeira, segurando meus joelhos, 

Enquanto eu empurrava, num pequeno passeio. 

Fernando e Manu, momentos que não têm preço, 

Mas que guardo com imenso valor. 

Lembro da gente na praia, no calor, 

Da queda que te fez perder a visão — meu pavor, 

Chorei de temor, mas graças a Deus você se recuperou.

 

Praia, cachoeira, andar de bicicleta, 

Sua felicidade sempre foi a minha meta.

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sábado, 21 de setembro de 2024

VOLTANDO A PESCAR !


Recentemente, redescobri o prazer de pescar. 


Cresci sem a presença de um pai, mas aos 5 anos, graças a um primo mais velho, fui apresentado a um mundo natural, onde a pescaria se tornou uma forma de sobrevivência e, principalmente, de diversão. Como muitas crianças, eu passava grande parte do meu tempo livre com amigos, explorando as matas, rios, riachos e praias que cercavam a cidade onde vivo. Construí meu próprio equipamento de pesca, o que me permitia prosperar fora de casa, sempre aprendendo e evoluindo. 


Muitas vezes, eu e meus amigos passávamos horas ao redor dos rios e no meio do mato. Sinto que nasci na época errada, pois nunca me impressionei com toda essa tecnologia moderna. Tive a sorte de aproveitar uma infância sem celulares, computadores ou videogames — coisas que, naquela época, apenas quem tinha mais dinheiro possuía. Eu me divertia brincando na terra, pescando, jogando taco e fazendo fogueiras em terrenos baldios. Lembro-me bem das ramas de batata-doce nesses terrenos; pegávamos as batatas para assar nas fogueiras que acendíamos.


Brincávamos nas ruas de terra, sem muitos carros, com bastante espaço para correr. Hoje, isso mudou. As crianças não brincam mais nas ruas; estão presas em casa com computadores e celulares. As ruas foram asfaltadas, os carros aumentaram, e o espaço para brincar se foi. A violência também cresceu, tornando tudo ainda mais restrito.


Por volta dos 10 ou 11 anos, fui introduzido à caça. Junto com alguns amigos de mente parecida, passávamos dias pescando e caçando. Trazíamos de volta peixes, passarinhos, saruês e lagartos. Competíamos com nossos estilingues, atirando em latinhas. Eu adorava essas aventuras no mato, sempre em busca da forquilha perfeita para os estilingues que, quando quebravam, eram substituídos por outro que eu já tinha preparado.


Com o tempo, aprendi a respeitar e valorizar a natureza. Esse estilo de vida se fortaleceu conforme eu envelhecia. Descobri que a pesca e a caça eram apenas parte de mim; completava-me também o surf, o skate e a capoeira. A vida ao ar livre era tudo para mim — meu mundo. Cada dia era uma nova oportunidade de testar meus limites, sem medo.


Minhas aventuras ocasionais se tornaram uma prática diária. Eu amava essa rotina de acordar cedo e escolher entre pescar ou caçar. Mesmo sendo tão jovem, desenvolvi meus próprios equipamentos: varas de bambu e de carretilha, uma pequena caixa de pesca com diferentes tipos de linhas, anzóis, boias, chumbadas, além de um canivete suíço, uma faca que encontrei em uma pescaria, um facão e uma pequena enxada para cavar minhocas. Claro, sempre tinha meu estilingue à mão.


Hoje, para pescar, preciso de ajuda. Alguém me leva até o rio, coloca a vara na minha mão esquerda, isca o anzol e retira o peixe. Minha participação agora se resume a segurar a vara, lançar a linha e fisgar a cada beliscada.


Ainda amo estar ao ar livre, apesar de não poder praticar essas atividades sozinho como antigamente. Mesmo assim, nunca perdi o desejo de aprender. Continuo buscando novas habilidades que me conectem com o mundo ao meu redor. Às vezes, sinto-me como um aventureiro preso, sem novas aventuras à vista, restando apenas as lembranças das antigas. Hoje, dedico meu tempo a relatar o que vivi e o que vivo, compartilhando as histórias do meu antigo mundo e do atual, na tentativa de preencher um vasto vazio de solidão.

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