Mais uma vez, ele se viu sozinho no mesmo lugar onde esteve anos atrás. Ondas selvagens, que um dia o afogaram, agora voltavam à sua memória, mas ele estava diferente. Um pouco mais maduro, um pouco mais controlado.
Com novas condutas, ele aprendeu que o silêncio pode ser mais forte que palavras durante uma tempestade. Silêncio para não responder às provocações. A dor e a solidão ainda fazem estragos, mas, dessa vez, ele secou suas lágrimas mais rápido. A resiliência, aquela velha amiga, foi testada mais uma vez. E ele conseguiu — conseguiu se acalmar e focar naquilo que pode controlar, deixando o resto para o destino, ou talvez, para o tempo.
Ele ainda está no abismo. E haverá dias de lágrimas com soluços abafados na madrugada, em camas solitárias e noites mal dormidas. Mas mesmo nesses momentos, ele se fará de forte. Porque, sim, homens também choram. E quando choram, choram de verdade.
A insegurança ainda o acompanha. Porém, todos os dias, assim como o sol que nasce no horizonte, a força e a coragem também ressurgem, mesmo que ele nem sempre perceba. Ele vai seguir em frente, vai sorrir, ainda que o coração peça um abraço. Vai buscar novos caminhos, novas paisagens, e mais importante: vai continuar na busca pela felicidade.
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